Thursday, September 2, 2010

Não mais o quanto foi e sim o quanto falta...

Oh yeah Baby! Essa é a melhor expressão pra descrever o momento.
Estive sumida eu confesso, minha meta de um post por semana foi-se rio abaixo, ou melhor foi se abaixo ali na highway 29 business que é a rodovia que eu pego pra ir pro College.
Resumindo as ultimas semanas, fui pra praia com a família, voltei falando inglês no meio do português mas a Vivi já me tirou dessa fase, fiz alguns novos amigos, trabalhei um monte e comecei as aulas do college ( faculdade) tenho aulas de terça e quinta "Principles of Macroeconomics" e "Comunication in Management".

Nome bonito pra por no currículo, me inscrevi achando que ia dar pra "levar" igual eu fazia nas matérias que eu não gostava na faculdade, afinal, foi tão fácil passar no teste da faculdade aqui, e pagando o que eu paguei o mínimo que eu poderia ter era visitas diárias do professor na minha casa pra me ajudar com a matéria e eu com certeza usaria meus super poderes nas aulas pra entender, falar, escrever fazer trabalhos e provas...

Ahá!
Acho que esses quase 9 meses longe de uma sala univesitária ( contando as férias antes de vir pra cá) me fizeram ter uma amnésia - temporária- de como as coisas funcionam.
Eu ter passado no teste ( graças a parte de matemática) não necessariamente significa que eu consiga dissertar e escrever em nível universitário em inglês.
Agora como se não bastasse minhas 9 horas diária com os pestes ainda tenho duas noites na faculdade e o resto delas tentando escrever trabalhos e artigos, em inglês, sem ajuda e sem colegas maneiros pra tirar duvidas ou explicar denovo, porque afinal americanos não são lá de muitos amigos.

Mas, entretanto, todavia eu to feliz, mais um desafio, e pra quem estava reclamando que não tinha emoção, ai está!

Esse post na verdade era pra falar de outra coisa, quer dizer eu iria postar isso semana que vem mas como vou pra NYC esse fim de semana pro Brazilian Day ( Ahhhhh o Brasil) sei que vai ficar corrido!

Dia 8 está ai... e o que isso significa? 6 meses na terra do Tio Sam.
Levando em consideração o primeiro plano, de 1 ano na América do Norte agora chegou a hora de dizer não mais quanto tempo estou aqui.. e sim quanto falta pra ir embora!

Ontem no Starbucks tive a incrível sensação pela primeira vez de: nossa como vou sentir falta disso quando eu for embora!

Eu estou completamente adaptada, acostumada e feliz aqui! Mas com a "proximidade" da partida (considerações sobre mais 6 meses aqui, ida pra Europa, China ou Alaska serão tomadas mais pra frente) comecei a pensar mais do que o aceitável pro meu orgulho próprio sobre as pessoas e lugares deixados abaixo do Equador.

Tenho que fazer trabalhos, tomar banho e jantar! Espero que essa frecurinha toda de saudade passe depois do Brazilian Day!

Prometo que volto a postar mais decentemente em breve!

Bye Bye!

Ju

Friday, August 20, 2010

Pensar, pensar...

Pode-se dizer que essa semana foi uma semana estranha, foi uma mistura de pensamentos que invadiram minha mente e praticamente me deixou "quase" louca.
Nao e facil comecar a pensar no que sera feito quando acabar esse momento au pairiano, tive a comprovacao essa semana...
Desde que cheguei aqui estive de boa o tempo todo, mas ao comecar a analisar que ja se passaram 3 meses, e que provavelmente os proximos 9 irao passar tao rapido quanto estes ultimos 3, confesso, pirei.
Quando sai do Brasil a minha vida estava naquela coisa, ja nao sentia mais vontade de fazer nada na minha cidade, a maioria dos meus amigos ja estavam namorando, casados, ou alguma coisa do tipo, minha vida estava bem solitaria, apesar que isso nunca me incomodou p/ falar a verdade, afinal, eu aprendi muita coisa nesses momentos de solidao, nem sempre desejados, mas, olhando hoje vejo que foram necessarios, afinal de contas nesses momentos nos conhecemos melhor, aprendemos a viver.
Pensei em tantas coisas, entre elas me veio a lembranca da minha avo, que e um dos grandes motivos de eu estar aqui, longe de casa, longe da minha cidade. Minha avo, me faz tanta falta, e essa semana pensei tanto no que ela sempre dizia, na verdade acredito que ela sim acredita em mim, pq apoio mesmo de familia nunca tive, nunca me impediram de fazer nada, mas tambem nunca me incentivaram a buscar outra realidade a nao ser a que eles sempre viveram.
Minha avo nunca viajou, mal saiu da minha cidade, sempre trabalhou muito, mas nunca reclamou de nada, mesmo quando se encontrava na situacao que qualquer pessoa iria fazer o contrario. Fazem 5 anos que ela faleceu de cancer. Me apeguei muito a ela principalmente quando ela adoeceu, era com ela que eu conversava todos os dias, era ela quem me dizia qdo eu falava em fazer algo, isso, va, faca, e, ela acreditava em mim, enquanto minha mae sempre achou tudo que eu dizia uma loucura, oras, p/ que ir morar em outro pais? P/ que conhecer outros lugares, p que? P/ que? (...)
Realmente o que farei depois, continou sem saber, talvez continue aqui por mais 1 ano, talvez volte, talvez, talvez...
So sei que nao tenho medo, afinal a vida e agora, e esta ai p/ ser vivida!
Como diz a musica: "O certo e que eu to vivendo eu to tentando!"
E isso ai, precisava desabafar.
Viviane

Thursday, August 19, 2010

E ela disse assim:


Aqui estou eu denovo, penúltimo dia de praia, ainda viva e não está sendo tão terrível quanto eu pensei que seria...
Ontem tomei o melhor sorvete da minha vida, e mais uma coisa me fez pensar sobre a vida, quando eu cheguei aqui fiz amizade com uma menina da Alemanha, ela estava um pouco depois da metade do ano de au pair dela e agente tentando convencer ela a ficar mais. Ontem ela deixou um recado no meu celular falando que em duas semanas é a festa de despedida dela, ela ta voltando pra Alemanha, o celular ficou la.. com o correio eletrônico falando e falando e eu paralisada, pensando como o tempo passa depressa.
Sempre escolho a foto antes de começar a escrever, hoje comecei a escrever sem a foto... mas não consigo!


Agora já com a foto posso começar o post de hoje, tudo começou quando ainda em Maryland eu vi o cartaz desse filme, o nome me chamou atenção (Comer, Rezar, Amar) e principalmente a palavra love escrita com pétalas de lirios, ainda me pego olhando por intermináveis minutos essa "beleza" na capa do meu mais recem adquirido livro.

Depois tentei comprar o livro, mas não tive tempo/oportunidade/vontade, até que enfim assisti o filme e me apaixonei pela historia. Mas não to aqui pra falar da história do livro, quem quiser saber leia/assista. Eu quero passar pro blog trechos que me marcaram, nesse momento, fase, época que estou agora. Assim como meus comentários a respeito dos mesmos.

Eles soam muito melhor em inglês, aliás, descobri que agora prefiro ler em inglês do que em português, as palavras soam mais leves, como se eu estivesse provando pra mim mesmo que estou alcançando o que vem fazer aqui, mas em respeito ao nível de proeficiencia linguística dos frequentadores desse blog vou posta-los em português.

Eu só copiei alguns, a maioria perde sentido fora do contexto, ou quando traduzido, nos futuros posts coloco mais, como a autora diz nas primeiras páginas "para viajar é válido qualquer custo ou sacrifício" e dia a dia eu venho descobrindo isso aqui, a questão não é viajar, conhecer novas coisas, e descobrir como agente reage ao diferente, ao incomum.

"Eu simplesmente não me importo com onde isso vai me colocar. Porque eu amo isso. Porque é meu. Porque parece exatamente comigo, Isso pode vomitar tudo em cima de mim se quiser - Eu simplesmente não me importo."

No livro, história real, ela esta aprendendo italiano e me sinto exatamente nessas palavras, agora um pouco mais conformada com a minha falta de fluência depois de meio ano no além mar:

"eu estava ficando frustrada com a minha falta de habilidade para achar as palavras que eu queria em Italiano (inglês), então ele ( amigo e professor dela) colocou a mão em meu ombro e disse: "Liz, você tem que ser muito educada com você mesmo quando você está aprendendo alguma coisa nova. "

E finalmente pude voltar a refletir sobre o amor, toda essa minha preocupação com o futuro com o que quero fazer da minha vida, me fez por a parte meu problema com relacionamentos, que se não me falha a memoria eu prometi no meu primeiro ou segundo post explicar melhor (assim como o cheiro do café do Starbucks, mas esse eu posto quando tiver a oportunidade de fazê-lo dentro do Starbucks.)

E eu tenho feito isso muito bem, finalmente descobri que eu funciono melhor assim, sendo eu mesma, mas ainda não tenho certeza que estou suficientemente madura pra não entrar em outro relacionamento que assim como os últimos vai me tirar toda a minha energia de ser eu mesma.

"Além disso, eu tenho problemas com homens. (...) Eu desapareço na pessoa que eu amo. Eu sou a membrana permeável. Se eu te amo, você pode ter tudo. Você pode ter meu tempo, minha devoção, meu dinheiro, minha família, meu cachorro, o dinheiro do meu cachorro, o tempo do meu cachorro - tudo. Se eu te amo, eu vou carregar toda a sua dor, eu vou assumir todas as suas dividas ( em todas as definições da palavra) Eu vou te proteger da sua insegurança, eu vou te proteger de todos os tipos de boas qualidades que você nunca teve e eu vou comprar presentes de natal para toda a sua família. Eu vou te dar o sol e a chuva, e se eles não estiverem disponíveis eu vou te dar um vale-sol e um ale-chuva. Eu vou te dar tudo isso e mais, até eu ficar tão exausta e esgotada que o único caminho que eu posso recuperar minha energia e ficando apaixonada por outra pessoa."

E por fim com a mais pura verdade de todas ela escreve:

"Esse era (é) meu momento de olhar para o tipo de paz e calma que somente pode vir da solidão."

E eu tenho feito isso muito bem obrigada, quase 6 meses vivendo comigo mesma, aprendi a gostar mais de mim, a me conhecer e me entender melhor, agora posso dizer que estou mais preparada pra voltar pra vida real... mas não o suficiente para querer fazer isso.

Sei que não é um post típico Julianistico mas tudo bem, uma vez ou outra não vai comprometer meu estilo marcante! hahah

Boa noite senhores e senhoras, e pra quem fica eu digo: amanha vou pra praia!

Ju

Monday, August 16, 2010

live, love, laugh





Enfim I am back!
As vezes eu nem sei porque a Vivi tem aquela bunda gorda se ela não senta na cadeira pra escrever no blog... isso porque reclamou o fim de semana todo que não tinha o que fazer...
Mas amigos são pra essas coisas, eu escrevo por mim e por ela visto que passamos a maior parte do tempo juntas...

Agora estou na praia com a Host family, South Caroline, Myrtle Beach. Não é uma praia brasileira mas é legal, ta sendo melhor do que eu esperava, menos trabalho, mais relax.

Bom mais vim aqui pra falar sobre duas coisas que aconteceram esse fim de semana, e me colocaram em crise mais uma vez, o que não é por total ruim, eu to me conhecendo melhor, abrindo meus horizontes, coisas que eu nunca conseguiria se não tivesse passando por isso.

Sexta eu fui no cinema com a Vivi, assistir "Eat, Pray and Love". O filme é fantástico (não vejo a hora de voltar pra "casa" e comprar o livro), fala basicamente sobre uma mulher que resolve dar um tempo na vida e viajar pelo mundo aproveitando dos prazeres da boa comida, aprendendo a se conhecer através da calma e paz de espírito e por fim desfrutando de um amor verdadeiro.

Eu me vi ali. Me vi viajando pelo mundo, conhecendo o tudo aquilo, a Índia, ahh como eu quero ir pra lá. Me vi ali, me descobrindo, descobrindo pessoas, amores.
Eu não quero crescer, não to pronta pra minha vida de adulto, fechada em um escritório trabalhando 11 meses por ano pra aproveitar 3 semanas de férias meus sonhos e planos não cabem aí.
Ou melhor, eu estou pronta sim e exatamente por isso que não quero encarar os fatos. Não me interpretem mal, por favor, eu não estou dizendo que quero passar a vida bancada por alguma força do além fazendo nada, muito menos limpando bunda de criança na América( do norte). Só acho que descobri cedo demais que ainda não achei minha verdadeira paixão pra viver, não achei aquilo que quero fazer pro resto da vida.

E quando digo que descobri cedo demais quero dizer que muitas vezes as pessoas nunca descobrem isso, ou melhor nunca procuram por isso. Ou quando descobrem é muito tarde, já tem uma casa, família e trabalho então não é mais uma possibilidade jogar tudo pro alto.

Eu não digo que quero parar minha faculdade, fugir do Brasil ou qualquer coisa assim. Mas quanto mais agente se descobre, mais agente quer se descobrir e eu estou me conhecendo dia a dia. Não quero parar agora, não mesmo.

Então depois de tudo isso algumas vezes de olhos lacrimejantes eis que começo ouvir algum som conhecido, algo como " é melhor se alegre que ser triste felicidade é a melhor coisa que existe..."
sim, música brasileira na trilha sonora, ela conhece um brasileiro e se apaixona, parece que o filme queria me dizer: Acorda Juliana, isso é um filme, não é vida real, sua vida é no Brasil, em Tupã, sentada na penúltima carteira da fileira da parede esquerda do prédio da Univesidade Estadual Paulista.
Deixa, eu nunca fui de ouvir conselhos mesmo...

Então eu vim pra praia, passei meu fim de semana lendo Dear Jonh, o livro fantástico também ( pra quem viu o filme, eles não seguem o mesmo roteiro) a historia é praticamente sobre um casal que se conhece, ela ta na faculdade, ele no exercito se apaixonam, trocam cartas por 3 anos planejam se casar então acontece o 11 de Setembro, ele escolhe ficar mais no exército, ela se casa com o melhor amigo, cada um segue sua vida sem no entanto deixar de se amar.
História cliché, romance açucarado.
Mas esse não é o ponto, me peguei pensando em todos os planos que faço pra quando voltar pra casa, todas as cartas (posts) que escrevo, todas as decisões que tenho que tomar.
O quanto o que eu decido aqui afeta a minha vida, e finalmente aonde tudo isso vai me levar.
Eu vou poder dizer que tive um ano pra me conhecer, que sei do que eu gosto e não gosto, que conheci, vivi, amei ( de uma forma diferente, mas amei) amei pessoas, coisas, lembranças.

Quase 6 meses no além mar, ainda não estou sonhando em inglês, mas me pego frequentemente pensando em situações em inglês a agora mais do que nunca não conseguindo mais me expressar em português. E é assustador como Brasil com S parece tão gramaticalmente errado.
Ainda posso dizer que já passei por muito nessa vida, não tenho medo do escuro assim como não tenho medo do que é novo.
E não como uma coisa boa eu descobri que posso dizer: eu quero, eu faço!
Ponderar escolhas quando tudo se torna uma opção é muito mais difícil do que eu pensava.

Quero abraços, boa musica, e conseguir planejar minha vida por mais que 6 meses.
Coisas que dólares não compram e hamburguês não satisfazem.

Com diz meu novo colar e mais novo amuleto ( que não é o mesmo da foto ): Live, Love, Laught ( Viva, ame, ria)
Vivam, amem, riam! depois voltem pra me contar o final!

Juliana Priscila Faria de Carvalho.

Wednesday, August 11, 2010

Sobre os sapatos vermelhos... e o que vai ficar...


Eu sei que ando ausente, mas inspiração não é assim como starbucks que se encontra em qualquer esquina, então aqui estou antes tarde do que nunca.

No ultimo fim de semana, se não me engano, eu estava no shopping de Manassas com as meninas, Jaque e Vivi, e depois do almoço no Mc e o Sunday de sobremesa estávamos vendo roupas e sapatos... eis que em uma determinada loja eu vejo um sapato vermelho, altíssimo, lindíssimo e por $10 dólares, coloquei no pé, o único par restante era do meu número, a vendedora deu um risinho quando viu que alguém estava disposta a adquirir aquilo.
Mostrei pras meninas, elas falaram algo do tipo: depois não sabe pq assusta os caras (o que não é verdade, tá, só um pouco). e voltaram a se concentrar seja lá no que estavam fazendo.

Decidi comprar, eu sabia que não ia usar nunca aqui na América do norte, mas seria muito útil no Brasil afinal eu tenho uma vida social intensa e um estilo marcante... não sei pq depois que cheguei aqui acho que quando voltar pra casa vou ser da balada e cheia de estilo, Romeu está pra Julieta assim como eu estou pras Havainas.

De qualquer forma, eu tinha um sapato vermelho ali nas minhas mãos e 10 dólares no meu cartão de credito, estava caminhando para o caixa quando a Jaque me acordou do daquele sonho: "Juliana você não vai usar isso nunca na sua vida! Além do que sapato só pesa na mala!"

É ela estava certa, eu não sou o tipo de garota que foi feita pra sapatos vermelhos... eu sou aquela dos pés descalços na grama, e não são sapatos vermelhos que eu quero levar como lembrança do meu tempo na América (do norte).

Eis que então encontro o perfeito gancho pra entrar num assunto que estou tentando postar há tempos (pois é, inspiração é igual homem, fica um tempão sem aparecer nenhum, quando um aparece vem um monte de uma vez) sobre o que vou levar da América (do norte) além do projeto de inglês, das roupas e dos grandes amigos eu vou levar um vasto conhecimento de como cuidar de crianças, a melhor forma de convence-las, educa-las, ensina-las a usar o banheiro, ler e se vestir. Como fazer a hora de escovar o dente divertida e eles perceberem a real capacidade deles. Como ensinar uma criança valores e princípios e que vegetais são legais.
Mas afinal, pra que vou usar tudo isso? As vezes me pego pensando: "agora que eu já sei de tudo isso vai ser muito mais fácil cuidar dos meus filhos" ou "com os meus eu vou fazer diferente".

Mas eu não quero ter filhos, sim sou egoísta e não tenho vergonha de dizer. Pensei muito antes de deixar isso público. Pensei: daqui 10 anos eu vou ler isso denovo, casada, com a casa cheia de crianças e vou pensar: ahh quanta tolice de uma mente jovem. Mas não, agora eu prefiro pensar que lerei isso e pensarei: já era esperta desde nova!
Esse mundo tem muito mais pra ser e fazer além de do "e foram felizes para sempre".

Vou levar amigos, experiências e a certeza que que eu não me encaixo em padrões de vida normais. Os sapatos vermelhos e o sonho de construir família ficam pra próxima. Dessa vez não coube na mala! Afinal, ambos pesam muito e não combinam comigo.

Bjus bjus
me sentindo com Ju hoje!

Sunday, August 1, 2010

Melhor fds ever!



Apareciiiii, p/ quem nao lembra (pq ta dificil postar) sou a Vivi lol
Tenho algo a declarar!

Meee divertiiii p/ caralhooooooo esse fds! (foi mal o palavrao mas, nao ha melhor forma de expressao do que o uso de um, no momento apropriado e claro haha).
Estamos em Agosto agora ja, esse mes mais exato dia 21 faco 3 meses aqui na terrinha. E muito estranho pq diversas vezes me pergunto, nossa, ja estou indo p/ 3 mes, acho que 1 ano nao e o suficiente p/ tanta coisa que acontece aqui. E dai vem aquela duvida, mais 1 ano... sera?
Quando sai de casa vim na certeza de que 1 ano bastava, mas agora ja nao tenho mais essa certeza...
Bem, veremos o que acontece nos proximos meses, mas e claro que sem a Ju, a Paula, a Jackie nao seria a msm coisa (gracas a deus conheci essas girls que me alegram os fds, os dias aqui na america :) )
Ta meio dificil escrever hj, sabe, depois de umas 10 doses de Absolut com Red Bull, fora as cervejas haha to grogue aindaa
Que venham mais fds assim, pq esse foi AWESOMEEEEE, a unica coisa que nao foi AWESOME foi a puta bolha q saiu no pe da Ju :(
Tbmmm, pulou igual uma loka com um salto quase 15 hahahaha
Vou ficando por aqui, pq escrever com ressaca e o OOoOoO
Bju bju
Vivi

PS: So um look na nossa ropicha lol

that night gona be a good night!


Mais uma vez acordei ao lado da Vivi, mas dessa vez minha cabeca nao conseguia pensar e eu descobri que tenho dedos entre minhas bolhas do peh.
Sim, eu usei as sandalias novas, muito confortaveis por sinal - nos primeiros 30 minutos.
Soh tive que tira-las do peh pra correr atras do metro, era o ultimo da madrugada e agente jah tinha entrado em 2 errados...
Parte disso foi minha culpa eu confesso, eu era a pessoa mais habituada ao metro de DC, mas minha situacao etilica nao me deixavar andar em linha reta e ver o nome do metro que agente tava entrando ao mesmo tempo.
Estavamos eu, a Vivi, a Jaque, o Ciro - que foi hight school studant na casa onde a Jaque trabalha e voltou pra visitar e o Kevin, o americano com o portugues mais fluente ever!
Senti inveja do portugues dele ( que ele aprendeu sozinho com livros) sem nunca ter ido ao brasil ele fala melhor portugues do que eu falo ingles e olha que to morando aqui!
Anyway teoricamente eu nao poderia beber, mas sempre temos o jeitinho brasileiro!
Bebi, bebi e bebi! Dancei, dancei, dancei.
Exorcisei todos os bad thoughts, dancei, dancei, dancei!
Eu nao sou uma pessoa que gosta de baladas, sou da turma paz e amor, ler um bom livro na varanda.
Mas eu precisava daquilo. Precisava lembrar os tempos de hight school denovo!
Noite regada a Absolute e risadas... quero mais o que dessa minha vida severina?
Bjus bjus
ate luego!

Friday, July 30, 2010

10 coisas que eu vou sentir falta


Segundo post hoje, pra compensar a semana parada!

Sai com as meninas, nada como reunião brasileira no Buffalo wings pra espantar o restinho de nostalgia.

Amanha acordo as 6:00 pra fazer meu teste de inglês (a hora da verdade) e já são 00:30 mas nem ligo...


Pensando na relação estreita que desenvolvi com o meu celular aqui no hemisfério norte e lembrado que quando eu voltar a vida real vou ter que me acostumar denovo com o plano da Claro de R$35,00 mensais ( by the way, como é difícil falar e mensurar em R$ depois de quase meio ano entregue aos $$) me veio a ideia de postar coisas das quais sentirei falta quando for embora, e quem sabe das coisas que sinto falta aqui.. vai ser legal ler como as prioridades de modificam depois de tudo gone...

Então vamos lá!


Leitoras (es) que já estão aqui, por favor acrescentem suas ideias, a Vivi coloca as dela logo mais.


10 COISAS QUE EU NÃO SEI SE CONSIGO VIVER SEM ANYMORE:


1-Plano de celular com ligações intermunicipais e interestaduais ilimitadas e 500 txt ao mês ( teoricamente necessito mais, mas é o que tenho...)

2-Peneautbutter

3-Starbucks

4-Internet rápida

5-Ar condicionado

6-$195.75 semanais
7-Compras pela internet

8- Gps e o carro que vem acoplado a ele

9- Victória secrets

10- Vanilla ( aqui a baunília domina, desde iogurte até a creme da victoria secrets)


Essas são as coisas de hoje... vamos ver nos próximos dias


ps: Hoje comprei a sandália mais linda de toda a minha vida... só não tenho ideia de quando vou usa-la, muito menos de onde!

Mas afinal, tenho muito espaço na mala pra voltar pra casa mesmo... além disso sandálias de salto alto são impreteríveis quando se passa 9 horas do dia cuidando de crianças, não pode entrar em boate porque é menor de 21 tem que tirar o sapato pra pisar nos carpetes das house parties e e não se vai em nenhum lugar que exija muito mais do que havaianas!


Amanhã falo sobre o buraco negro que descobri que existe nas nossas vidas depois dos 18 anos...
Beijos beijos, e pra quem ta no Brasil um recado: bebam uma Brahma pra mim!
sabias palavras copiadas de algum lugar e me mostradas pela Vivi:
Everyone I know is getting married or pregnant, I'm just TRYING(minha interferencia) getting drunk!
Ju

Nada como uma sexta feira!


Eis que então a Sexta feira chega!
Incrivel como esse dia tem o poder de mudar tudo... já estou melhor!
Chorei um pouco mais ontem enquanto falava com um amigo no Brasil, mas hoje tudo foi-se embora - junto com a semana!
Hoje também foi a primeira vez que o do meio me obedeceu de primeira, muito a contra gosto mas sem argumentar! O mais novo quis ficar no meu colo mais que o normal e me deu um abraço inesperado... e o mais velho veio se aconchegar no meu braço pra assistir Harry Potter no sofá da sala!
Quando o menor( 3 anos) me pede alguma coisa e eu não to afim de pensar na resposta, ou de aguentar o drama se eu falar nao eu falo: Maybe little boy, maybe! (talvez). Hoje durante a piscina eu peguntei alguma coisa pra ele e ele falou: Maybe Julie, Maybe!
Talvez eu pertença a esse lugar um pouco mais do que eu pensava...
Achei que o curso de ingles que eu queria fazer estivesse encerrado, mas não começa mes que vem... falta só resolver os pepinos dos cursos de Administração.
Ah essa é uma boa dica pras meninas que estão aqui e que estão vindo também:
Se vc quer pegar algum curso na faculdade fora do programa ESL (English as second language) vc tem que pagar as taxas, que são Instate se você é morador do estado ou Outstate se você vem de fora.
As aulas já sao caras por natureza, pagando Outstate então um absurdo, cerca de $900,00 por 3 creditos.
MAS se vocês conversarem no college e pegarem uma carta da agencia dizendo que a agencia tem um representante no estado ( Consuleour) agente consegue pagar Instate business fee que é pouca coisa mais caro que a Instate.
fica a dica!
Montanha russa indo UP again... não quero esperar pelo DOWN!
Julie

Thursday, July 29, 2010

Será que eu não sou mais eu?

Pois é.. estava sem criatividade pra pensar.. ou melhor com os thoughs perdidos pela América....
mas eu voltei pra contar do ocorrido de ontem, quando eu não era eu...

Quando eu era mais nova fui escoteira, e um dos chefes escoteiros, amigo da minha mãe hoje em dia, foi Au Pair na época... passados 11 anos eu estou aqui e ele veio visitar a família que ele trabalhou, ele vem de 2 em 2 anos...

Por um acaso do destino, mais um, a cidade dele é uns 50 minutos da onde eu moro... e ontem fui lá visita-lo.

Saímos, conversamos, ele me contou do ano de Au pair dele, tiramos uma foto e eu comentei: a mostra pra minha mãe que eu to inteira... ele me mostrou as 3 malas quees tava levando e volta pra casa (veio com uma e ficou 15 dias) e eu já pensei... quero ver as minhas.... hahah

Tudo estava tranquilo, na hora de ir embora agente se abraçou e eu disse: ah da um abraço na minha mãe por mim.
Já na porta do meu carro eu perguntei: você vai embora quinta ? ai ele: é! ai eu ahh então tem amanha pra aproveitar ainda! e ele: mas amanha é quinta!

Entrei no carro, olhei o horário, já era passado das 9 com o gps programando a chegada em casa as 10:07.
Dei ré, entrei na rua, eis que então senti uma coisa estranha como um nó na garganta e os olhos lacrimejando...
Foi a primeira vez que me aconteceu isso, até então pra mim, "casa" e "home" estavam separadas além de geograficamente, imaginariamente, em o mundo de lá e o mundo de cá!
Quando eu me dei conta de que amanha ele estaria lá e eu continuaria aqui foi a gota d'agua, ou melhor, d'lágrima.

Chorei, durante toda a quase uma hora do caminho de volta.. parei um pouco enquanto eu falava com a Vivi no cel... mas voltaram.

Mas como não sou dessas frescurinhas tentei racionalizar o que estava acontecendo comigo, enquanto eu dirigia, tentando deixar a musica mais alta que meus pensamentos, eu pensei, e pensei.
Não queria voltar pra casa(brasil) , não era saudade de nada nem de ninguém, eu estou feliz aqui, muito melhor do que tava no Brasil, foi um desabafo.
Tinha trabalhado 10 horas, com 7 crianças em casa durante a manha e 3 a tarde, estava cansada, com sono, tinha quase uma hora de estrada pela frente ainda... e acordar as 7 no outro dia.

Foi isso um desabafo, o choque de saber que hoje ele estaria de novo na vida real e eu continuaria aqui, gastando o meu QI pra convencer criança a trocar de roupa...
O choque de saber que o aqui e lá é na verdade 10 horas num avião.
Ele veio e voltou. Eu vim e ainda to aqui... hoje, amanhã, depois e depois...

É... falta de coisa pra se preocupar da nisso...

Praia com família chegando... vamos deixar um pouco de depre pra depois!

bjo bjo
Ju

Thursday, July 22, 2010

Um post nada sexy


Hoje ta difícil de escrever, não sei porque! já ensaiei dois posts sobre diferentes assuntos mas foram deletados.


Mas afinal, vamos lá... falei que ia falar do dia que me tornei americana, e disso falarei!

Todo mundo têm histórias pra contar sobre fatos que marcaram épocas distintas nas nossas vidas, como por exemplo o primeiro dia que eu fui em uma festa da minha faculdade, morando sozinha, sem ter hora pra voltar e principalmente sem se preocupar em voltar pra casa engatinhando, ou melhor, sem se preocupar em voltar pra casa. A sensação de liberdade sem tamanho.


Ou o dia que apresentei meu primeiro projeto de consultoria empresarial, o salto alto da roupa social juntamente com a estranha sensação de que empresários bem sucedidos na faixa dos 40 estavam piamente concordando e apostando nas projeções e gráficos de uma recém universitária de 19 anos dissertando com um microfone na mão e um peso de inúmeras toneladas nas costas, me fizeram pensar: caralho meu! Virei gente grande!


Mas então, quando eu ainda estava no Brasil, ficava pensando como seria me sentir no exterior. Fora o cheiro do café no Starbucks nada me fez sentir diferente, para a minha decepção (sobre o cheiro do café do Starbucks falo outro dia).

E tirando o fato da distancia, eu poderia estar em Piratininga (cidade minúscula, vizinha da minha cidade natal Bauru) que ia estar me sentindo a mesma.


Indo direto ao ponto, quando cheguei aqui, assim como a maioria das brasileiras eu tinha meus princípios inabaláveis como:


- pepino se come crú e não se passa pela cabeça de nenhum ser nesse mundo cozinha-lo.

- sal é impreterível em qualquer tipo de comida

- compras pela internet não funcionam

- pessoas vão se aproveitar da situação, honestidade é coisa da utópia Marxista.

-leis de transito não funcionam

- almoço consiste-se de arroz e feijão, no mínimo.


Eis que então me deparo com pepino cozido no jantar, peito de frango da embalagem pro forno do forno pro prato ( tá pra não falar que é totalmente sem tempero você pode optar pelo katchup no seu prato), o carteiro deixando encomendas como computadores e maquinas fotográficas na porta da sua casa e indo embora, sem assinatura sem nada, auto chekin no mercado, onde você scaneia seus produtos, passa seu cartão, põe as coisas na sacola e vai embora e drive thru de banco, tipo Mc donalds mesmo, mas ao invés do Big mac vc faz transações bancarias, sem descer do carro, sem nenhum funcionário ou policial por perto e sem ser assaltado também.

Isso entre tantas outras coisas que fazem diferença num país de primeiro mundo.


E então o efeito esponja começa a acontecer, e você acaba absorvendo o envolta.

Alguns fatos me marcaram mas o principal vem no fim do post.


A primeira coisa que comprei aqui quando ainda estava em NY, depois do café do Starbucks, foi alguma coisa com manteiga de amendoim no restaurante do hotel.

Eu ouvia falar tanto dessa maldita manteiga de amendoim que a vontade de experimentarnão era maior do que foi o asco por aquela maldita pasta marrom na primeira mordida.

Ainda tentei experimentar denovo na casa da primeira família porque afinal na cabeça deles sanduiche de manteiga de amendoim com geleia é almoço! Só não vomitei porque isso é coisa de menininha, e eu sou muito macho! haha

Esquecido o assunto da manteiga de amendoim, eis que um dia me pego no parque com as crianças, me deliciando com um sanduiche de manteiga de amendoim com geleia. Foi quando caiu minha ficha.. parei de mastigar e pensei: meeeeeu como eu comecei a gostar dessa porcaria?

Foi meu primeiro contato com o "American way of life".


Depois de descobrir que aqui se pode comprar tudo pela internet, desde pizza até namorado ( haha) de me acostumar com o pepino cozido, de entender que os americanos são honestos porque é muito mais fácil do que se encrencar aqui, e descobrir a felicidade de usar esmaltes berrantes nos dedos dos pés, aconteceu o pior!


Antes de eu vir quando conversava com as meninas que já estavam aqui elas sempre falavam do problema das calcinhas americanas. Ou são fio dental ou são de ( quando digo de , digo realmente grandes, e broxantes) , o meio termo aqui não existe. Avisado, eu trouxe inúmeras das minhas calcinhas brasileiras, não que sejam muito sexys mas não parecem fraldas geriátricas.

E depois de chegada aqui, eu não deixava passar o comentário em nenhuma visita a loja de roupas: " meeeeu essas calcinhas são o ó! como alguém pode usar isso?"


Depois de ter 3 ou 4 blusas e todas as minhas calças jeans encolhidas pela maquina de secar, entendi que roupa brasileira não foi feita pra secadora e como as roupas americanas já são maioria isso não foi lá um grande problema.

Mas até ai, minhas calcinhas não tinham mangas nem barras pra encolher, então continuaram indo pra secadora, até que um dia percebi que ou minha bunda crescia descontroladamente, ou sim, as calcinhas também encolhiam!


Pois é, a cagada estava feita, então teria que optar: fio dental ou calção de !

Comprei uma do modelo vovó pra experimentar, e me rendi aos confortos da vida sexagenária.

Sim, agora minhas roupas intimas são iguaizinhas as que a minha avó usava! mas um pouquinho mais coloridas.


E quanto eu usei a primeira delas pensei: tá, o que eu mais resistia agora é uma opção própria, virei americana!


E são nessas horas que a vida nos ensina algo, quando colocada na difícil situação como essa ao invés de aderir ao modelo fio dental, sexy e provocante com aquela coisa me incomodando o dia todo apenas para fazer parte do padrão de beleza e sexualidade imposto por uma mídia sem escrúpulos preferi o conforto de passar a usar as fraldas geriátricas e mostrava para toda essa sociedade machista e programada que uma mulher inteligente e com um bom papo apesar do inglês ruim pode ser extremamente sexy mesmo trajando ciroulas!

( Tá bom, viajei na maionese nessa parte! mas foi só pra dar uma descontraída!)


Amanhã é sexta!


Beijos beijos,

Ju - a das calçinhas de !


Wednesday, July 21, 2010

Bolsa Mostarda entre tantas outras coisas...


Confesso que ri muito com a historia da Bolsa Mostarda lol. Foi engracado pq a Ju queria que eu comprasse a bolsa. Bem, vamos la, contar como que aconteceu.
Para variar fds eu e a Ju na Target (nao sei o que iremos fazer sem a Target no Brasil, mas blz), falei, humm, preciso comprar uma bolsa, (a tal da bolsa que estou querendo comprar desde que cheguei aqui, e nada ainda). A Ju me vira e fala, olha essa Mostarda, eu so disse, o que eu vou fazer com uma bolsa mostarda Ju? Haha, ela me vira, so 4 dolares! Vou levar! Haha eu ri, e nao comprei nenhuma bolsa, continuo na saga, a procura de uma bolsa nos US lol.
Realmente aqui msm o salario nao sendo o melhor do mundo, e a gnt tendo que ralar o dia td por ele consegue-se fazer milagres, td final de semana compramos alguma coisa, todo final de semana nao sei pq precisamos de alguma coisa haha. Ainda bem que essa necessidade de precisar comprar so surgiu aqui, ate pq na minha cidade era td mto caro, quando se conseguia achar algo legal pagava o olho da cara :S
Bem, vmos la, contar sobre o carinha do peixe, ontem entre tantos e tantos txts trocados a noite aparentemente td estava normal, ate comecarem os txts de hj hahaa.
Tudo comecou com uma pergunta basica o que vc esta fazendo? Eu : falando com a minha mae no msn e vc?
Clint: Voce tem que falar de mim p/ ela.
Eu? Putz como assim? (pensei mais nao mandei), resp: sim eu falei.
So sei que nessa historia saiu um, vc gostaria de ter um namorado? What men???????????
Ja liguei p/ Ju, nao tinha como evitar haha, ela me orienta nos txts lol
Mandei outro falando devemos nos conhecer melhor e talz, e ele me manda we will do it.
Dai a maiss perdida aqui fala, meu ingles e bad seria dificil nao?!
E ele: Its is ok i will work with you...
To besta ainda, como esses americanos sao apresandos, haha, mal me conhece, me viu 2 vezes na vida e ja fala de namoro, ahhh so pode estar de brincadeira.
Bem, brincadeira ou nao aqui estou postando no blog esse momento estranho haha, assim que ve-lo digo se ja me pediu em casamento lol (brincadeirinha).
Bju bju
Vivi

A bolsa mostarda

Tenho que admitir que 5 kids over provavelmente atrapalhem a qualidade desse post, mas como já desisti de tentar conduzi-los a brincadeiras educativas deixo-os brincando no basement ao lado do meu quarto enquanto produzo...

Hoje vou falar sobre os meus dólares! ou melhor, ao paradoxo que eles têm me levado ultimamente.
A terra do Tio Sam é marcada por seu impreterível consumismo, tirando comida saudável e estudos o acesso a tudo é muito fácil e barato.
Eu uma garota crescida em família de classe média, sempre prezei o meu dinheirinho, e sempre trabalhei para ter o que queria, guardando cada centavo na minha poupança e poupando ao máximo para garantir um bom futuro.
Na minha adolescencia me encontrei em meu lado esquerdista, abominando toda a ideologia capitalista consumista, e devido ao um acaso do destino fui parar numa faculdade de Administração, mas sem abandonar minhas ideologias meus trabalhos voluntariados, minha vontade de transformar o meu mundo ( digo meu, pois não sou estúpida o suficiente pra acreditar que vou mudar o mundo todo!) e principalmente minhas havaianas.
Eis que um dia todo mundo cresce e eu vi que o inglês apesar de abominavél era imprescendível, então sabendo da minha pouca disposição para estuda-lo em minha terra natal aqui estou. Unica e exclusivamente por isso, meus sonhos de conhecer overseas passam longe desse país esquisito.
O primeiro choque foi ter que admitir que Mc Donalds se torna "gostoso" depois de compara-lo com o vasto menu americano, e mais que isso, é uma das poucas opções cabíveis nos meus $195.75 semanais.
E depois ter que admitir que toda a minha ideologia anti-capitalismo ia embora a cada mordida da minha nova dieta fui apresentada aos refis de Coca-cola diet, cerca de 2 dólares pra ter o copo cheio toda a noite e teoricamente sem nenhuma caloria. ( Já que ainda não tenho aniversários suficientes pra beber cerveja, aproveito da cafeína!)
Sim me tornei consumista!
Com a saída do meio do mato ( Maryland) e a vinda pra cidade (Virginia), a Target, a Ross e o Wal Mart se tornaram as principais atrações do meu cotidiano.
Visto que aqui as opções do que se fazer que me agradam ( Não gosto das baladas daqui, e não tenho sonho de conhecer nenhum lugar norte americano.) são limitadas, ou é academia ou casa de amigos, ou restaurante ou compras.
Para a primeira eu estou sempre preguiçosa, amigos normalmente trabalham em horários loucos, restaurantes me deixam fat, mas ainda são a segunda opção e finalmente as compras, ótimas para passar o tempo e liberar aquela sensação de felicidade após o ato do pagamento.
Quando se pode achar roupas no Wal Mart por $1,00 e alguma coisa melhorzinha na faixa dos $5,00 uma coisa mágica acontece, a frase: "I need a new..." torna-se presente em ao menos 3 vezes em casa 10 frases proferidas.
Foi incrível como eu precisei de um tênis verde e laranja da Nike por $20,00 e uma base com protetor solar no tom errado por $7,00, blusas de manga compida em cores berrantes por $1,00 cada, esmaltes verde e azul por $0,50 cada entre outros.
Todos absolutamente necessários, devidamente comprados, pagos e inúteis até hoje.
Minha cama fica de frente para o meu projeto de armário ( tipo aquelas estantes de ferro de lojas) e quando disse que não tinha preocupações aqui eu menti! Toda noite que olho pro volume de coisas se multiplicando penso: Cascalho! como vou levar tudo isso de volta?
Então no meu ultimo passeio de sábado a tarde na Target eu adquiri meu sonho de consumo. Minha nova bolsa mostarda por $3,49. Afinal quem nunca sonhou em ter uma bolsa mostarda berrante? Eu absolutamente não podia viver mais sem isso! Graças ao Tio Sam ela foi colocada na minha frente quando eu olhava as bolsas azuis da promoção.
Só consegui combina-la com uma peça de roupa até hoje ( por sinal a mesma única que combina com a bolsa pink de $7,00 comprada na Old Navi), meu vestido preto de $10,00 comprado na Forever 21.
Agora preciso urgentemente de alguma roupa nova que combine com mostarda... e sapatos também(confesso que le e reli essa frase 500 vezes antes de postar.. espero que os meus poucos leitores que me conhecem entendam a irinoia contida aqui, afinal eu ainda sou a mesma garota com um conteúdo razoalvel que eu era alguns meses atras... embora eu assuma que a ironia ai contida não siginifica que não vou comprar mais roupas).
Pois é, agora estou assim, consumista, $3,49 mais pobre e com uma bolsa mostarda.
Quem disse que choque cultural era ruim?
Eu só peço ao Tio Sam que me livre desse vício quando eu voltar a terrinha... os reais da minha conta ainda não aprenderam a fazer os milagres que os recém adquiridos dólares fazem!
Amanhã falarei do dia que me tornei uma perfeita norte americana, com direito as confissões mais intimas que alguem pode confessar... e não vá pensando besteira!
Ainda tenho conteúdo!
e tenho dito.
Ju

Tuesday, July 20, 2010

Continuacao da montanha russa lol

Lendo agora o post da Ju fiquei preocupada, de verdade...
Amanha fazem 2 meses que cheguei aqui na host family e olha meu ingles ta bad yet :(
Sai do Brasil naquela ilusao de que em 2 meses ia estar bem ja, mas estou vendo que nao e bem assim nao, isso que ja estou estudando aqui, mas, algo me bloquea as vezes, sinto uma dificuldade gigante na hora que preciso falar, e acabo falando tudo errado e me sentindo a pior de todas, enfim, uma hora isso tem que passar afinal estar aqui e nao aprender, pkp nao vou aprender nunca mais desse jeito lol.
Bem, ao ler tbm me deparei com uma situcao estranha, a da Saudade. Talves seja puro esgoismo da minha parte, ou nao tbm, mas na primeira semana me bateu saudade mesmo, daquelas de pensar oq estou fazendo aqui meu Deus?! Mas hj, estou tao bem. Sinto falta dos meus pais (mesmo sendo uma historia complicada) dos meus irmaos, dos meus sobrinhos, dos meus amigos, mas consigo lidar com isso, melhor do que eu poderia imaginar.
Descobri mtas coisas aqui, principalmente que posso desgrudar do povo de casa que eles vao continuar bem, esse meu lado maternal me mata (isso que depois dessa fase cuidando de criancas dificilmente vou querer ter uma no futuro haha).
Ahhh, tava esquecendo, o bofe do peixe esta tentando se fazer de dificil, ai como eu odeio isso, so nao ignoro total pq 2 meses aqui sem nenhum cobertorzinho de orelha ta sendo tenso lol, entaoo, vmos dar um pouco mais de corda p/ cidadao lol.
Bem, chega por hj, logo teremos o post mais esperado, o da BOLSA MOSTARDA kkkkkkkkkkk
A Ju conta depois lol
Bju, bju
Vivi

Montanha russa!


Bom vamos lá, uma coisa é certa! eu estou indo pro quinto mes e morrendo de medo de meus papeis pra renovar o ano chegarem na semana da TPM porque com certeza eu rasgaria todos e diria: volto pra casa "as soon as possible" embora em todos os outros 20 e tantos dias do mes eu tenha certeza que quero ficar aqui por mais tempo!

Pra todo mundo que me pergunta: eaeee?!? como é que ta a vida ai? ( e olha que todo mundo pergunta, incrivel como as pessoas aparecem do nada depois que vc cruza a fronteira!)

eu sempre digo: "De boa na lagoa!"
Afinal, sem faculdade, provas, pesquisas pra entregar, sem trabalho formal com chefe chato perguntando de relatorios e projetos, sem contas da republica pra vencer, sem namorado pra dar dor de cabeça, ganhando em dolares e com bons amigos não se tem muito com o que se preocupar aqui!
Alias, quando abro a minha caixa de e-mail e vejo alguma oportunidade de estágio que mandam meus olhos correm pros requisitos e lá está:
- Ingles avançado ou fluente
E eu penso: se eu não estivesse aqui esse seria mais um motivo pra se preocupar!

A saudade, ah como diria a minha host: se sabe que não aguenta... pq q vem?
Sim, tenho saudade da minha mãe, dos meus amigos, e das coisas que deixei no Brasil, ainda bem pq se não não teria motivos pra voltar! Mas confesso que vou morrer de saudade da Target, do Starbucks de sexta feira, de porder comprar tudo pela internet e devolver depois se nao gostar, de deixar o carro destrancado no estacionamento, de receber cheque de pagamento na caixa do correio, da oportunidade de conhecer alguma coisa nova todo dia, dos apertos e sufocos e principalmente estar dirigindo na sexta feira a noite depois de uma louca semana com os boys ( normalmente indo pra casa da Vivi ou terceiros rs) e ouvir alguma musica tosca como "I wanna be a bilionarie" aumentar o volume e tentar cantar a letra, me divertindo com a minha tosquisse!

O que mais me incomoda aqui, depois da tosquisse masculina (brincadeiras a parte) é o meu ingles, confesso que se fosse melhor quando eu cheguei aqui eu nao estaria passando metade do sufoco e principalmente stress que passo com os meninos, porque sim, eu me viro, e eles intendem perfeitamente oq eu digo, mas poderia ser muito mais didática se eu falasse melhor, me pouparia muito mais. O mesmo com os hosts. E as vezes quando to depre penso: porra quase 5 meses aqui e ainda nao consigo conjugar o to be direito, pqp será que vou voltar pra casa com esse ingles de bosta?

Fora o meu primeiro semestre de faculdade, eu não me lembro quando foi a ultima vez que me senti tão equilibrada. Todos os problemas de uma criança gordinha, depois os problemas com o meu pai, depois namorado ( algum dia eu conto sobre as minhas dificuldades num relacionamento a 2) vestibular, então um semestre de sossego na faculdade, e depois mais sufoco com trabalho, estágio, cobranças, namorado again, programa de au pair, familias, visto.
Então no dia 8 de março ( tenho alguma coisa com o dia 8!) tudo ficou pra tras, no aeroporto de São Paulo, quando eu digo tudo eu reforço, nem uma lagrima de saudade da pátria amada até hoje.
E vim pra cá... nessa vida nova, sem preocupações, o que por um lado é bom, mas por outro eu sou uma pessoa movida por desafios, e cuidar de 3 crianças 9 horas por dia de segunda a sexta nao é exatamente o que me faz querer viver! Sinto como se tudo que se passa aqui fosse uma janela na minha vida algo como: toda a minha vida correndo no Brasil, ponto. Um ano e alguma coisa como Au Pair. De volta a minha vida no Brasil. Preciso amadurecer um pouco mais isso pra poder explicar melhor, mas é mais ou menos isso!

Mas chegando ao ponto, aqui está acontendo alguma coisa comigo que nao sei o que que é! é legal experimentar esses novos sentimentos, mas um pouco desesperador também!
Algo como uma depre subita, normalmente nos dias de TPM, sem nenhum fundamento óbvio e entao eu me pergunto: saudade de casa? não! nao me vejo voltando agora por nada nesse mundo. saudade das pessoas: não! consigo controlar perfeitamente esse sentimento ( não que me orgulhe disso), problemas com a host family? não! não sao perfeitos mais melhor que a da maioria do povo ai! e simplesmente o cansaço da comodidade!
estranho não?
Mas ai um ou dois dias depois tudo some, God bless the America!

exatamente agora:
Teoricamente off mas trabalhando enquanto os hosts vão num enterro, assistindo um filme de minhocas esquisitas com eles, txt com algumas criaturas pelo celular just had a dinner mas ainda com fome!
O saudade da comida brasileira!
melhor ficar por aqui!

Beijos Beijos
JuliE!

Monday, July 19, 2010

Senta que la vem a historia

O final de semana ja foi postado by Ju, mas agora vem a minha parte lol.
Como ja sabem conhecemos os boys la, td belezinha e talz. Eu fiquei meio assim, sei la, com vergonha de falar pq acho meu ingles mto ruim, mas msm assim o bonito me mandou mais txt e nos vimos novamente, e foi um pouco melhor (detalhe eu bebi lol e ele nao desistiu haha).
Depois de um abraco estranho, um selinho mais estranho ainda, aqui estou em plena segunda feira (ontem ele me chamou p sair mas estava tarde, nem fui, ou seja, arrependi ja ne...)
Hoje, encontro-me no meu momento mais carente na america pkp, ja to ate paranoica aqui ja, so um txt hj ,mto sem graca, depois de um "maybe i like you" eu esperava mais, aiii como mulher e besta affff.
Tirando isso voltando ao fds, foi td legal, tirando domingo que e o dia nostalgia em qualquer lugar no mundo eu acho...
Bem chega de lamuriasss, logo td melhora :)
Vivi

Sunday, July 18, 2010

Agora e a minha vez hoho

Meu nome e Viviane, (como a Ju ja disse, o pc aqui nao tem acento entao please nao pensem que nao sei usa-los lol). Sou do interior de Sao Paulo, tenho 26 anos completados essa semana hohho (im lady old segundo a Ju haha, ta bom tbm). Sou formada em Letras, trabalhei durante 2 anos em uma escola estadual na minha cidade.
Cheguei dia 17 de Maio de 2010 em NY, e na casa da familia dia 21 de Maio de 2010 em Gainesville, VA.
Cuido de 2 kids, Tannor 2 anos e meio, e a Lexi 4 meses. Sao a coisa mais linda do mundo, meus anjinhos (mesmo me dando trabalho as vezes lol).
Estou adorando essa ideia do blog, mesmo sabendo que tem gente aqui que vai me zuar com uma historia do peixe (blue eyes haha) mais deixo a bola p/ Ju pq sei que ela esta louca p/ fazer esse post com as nossas historias dos american guys haha.
Bem, ja introduce myself agora vou acabar de fazer a minha unha que esta um terror, nao paramos esse fds em casa p/ variar ne haha
Bju bju
Vivi

Saturday, July 17, 2010

Let me introduce myself!

Bom, eu sou a Juliana! Muito prazer... tenho 20 anos e sou Au Pair desde 08/marco de 2010 ( e meu computador nao tem cedilha nem acento!)
Passei por remach.. to viva e com todos os pedacos.. e agora morando na pacata e tediosa Warrenton VA.
Cuido de 3 boys ( 3, 5 e 8 anos) e ja tenho uma certeza, filhos, nao os terei! never
To escrevendo enquanto a Vivi conversa com o peixe, ops, pescador, whatever, que ele achou/pescou, mas isso ela conta mais tarde.

A ideia do blog surgiu hoje em mais uma das nossas voltas pra minha casa (uma estrada reta de cerca de 20 km que percorremos inumeras vezes todos os fins de semana). sempre voltamos rindo da noite e sempre falamos: "vou postar no meu blog" mas nenhuma das duas tem vergonha na cara!
Entao fizemos (eu fiz, pq ela esta muito ocupada com seu novo Ipod) esse blog... assim quem sabe nao conseguimos manter nosso diario virtual.

Bom amanha ou qqr dia desses posto o apanhado geral do fim de semana.... agora vou dormir porque to com fome, frio e dor de barriga!

xoxo

Julie (meu codname americano! hahaha)
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